domingo, 22 de junho de 2008

Viajante

Deslocados no ar,
ausentes das estações do ano.
Livres do amanhã,
presos ao intemporal,
pelo juizo do racional,
Negar!
Pela vontade da Paixão,
Abraçar!
Pelo instinto do desejo,
Beijar...
Pela Ironia do destino,
porque não sorrir ?
Encontrei uma corda de marinheiro
e amarrei o teu corpo,
ao paredão do Amor,
deixando as vagas,
balançar esta minha canoa errante
que tem o teu gravado o teu nome...

Mito 2005-04-20

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