olhares.com
AVIÃO
envolto num lençol de cal duas cintilações
sobre as pálpebras húmidas e um ardor perfura
a noite onde uma ponte atravessa um rio...
o voo é demorado
ficaste a saber que nem deus é eterno
desfez-se no erro daquilo que criou perdeu-se
nas suas imperfeições e certezas
agora
pela janela do avião vês como tudo é mínimo
lá em baixo - quando a oriente da loucura
a mão cinzenta do inverno perdura no rosto
daqueles sonolentos viajam dentro
deste pequeno túmulo de serenidade
Al Berto
2 comentários:
Adoro Al berto! o mestre do Caos!
gostei muito, e voltarei
beijo
do avião parece que estamos acima de tudo...
Enviar um comentário