segunda-feira, 23 de março de 2009

Chegando a casa...




Abro a porta e lanço a mochila para o corredor.
A ânsia de despir a roupa e ficar semi -nu,
pede-me um cigarro urgente e delicioso....
dói o corpo, estalam os músculos entorpecidos
e as palavras voam na mente,
tais pássaros sem migração obrigatória.
Que faço? visto-me e vou até a praia?
sigo para as dunas e sentir a maresia
que oferece-me
o mar sem contemplações e sem dono ?
afinal não tenho de pagar nada;
o sal é de todos e para todos...
Não; Vou encher a banheira
e soltar aromas de camomila e cravo
e não irei pegar num cigarro maldito,
mas sim num "Montecristo"
e abrir aquela garrafa perdida no frio...
Jaqueson cuveé...hummm
caro, mas sem momento especial,
que justifique o adiamento da sua abertura.
mais ou menos empobrecido,justifica-se qualquer luxo,
sobretudo os que
estão aqui,
mesmo a mão de semear!

Santé!

2 comentários:

mel disse...

a sabedoria de saber disfrutar, o prazer egoísta de algum hedonismo alimenta-nos a alma.
…permite q saibamos transmitir o prazer aos outros.

Jeni Amorim Carneiro disse...

..sal... esse condimento necessario!
talvez por isso o mar seja tão especial...

..condimentos mais à mao de semear, serão os mais saborosos?

Tudo, é uma questao de opçao!


Namaste!