Crónicas Soltas,Vidas Apertadas

Talvez as obras de "remodelação" não tenham terminado definitivamente, mas como um forte desejo de pausa se impôs alguns dias atrás, decidi pelo menos afirmar neste espaço,essa necessidade.
Estive a ler novamente, diversos posts mais antigos.
Duas reacções foram extraídas deste exercício; Uma foi a perplexidade com que a certos posts,revelavam uma turbulência emocional,bastante evidente e sincera.
A outra reacção, foi que muitas vezes, foi este espaço o meu "ombro" silencioso,quando precisava de falar de algo...
Concluí, que a solidão tem diversas facetas e formas de se exprimir, e que por vezes,
mensageiros do desconhecido, conhecem-nos melhor do que nós próprios.
Assumo na plenitude que talvez tenha a ambição de ser um ensaísta,romancista ou até
filósofo.Também correria o risco de ser interpretado como um "lírico" por vezes, um tanto perverso que não tem atenção suficiente,para se ver ao espelho e afirmar que sou assim, ou
"assado"!(o que não dava jeito, porque a dificuldade maior era caber dentro do forno da casa...)
Com alguma tranquilidade, tentarei voltar com mais alguns "devaneios" próprios de um "dreamaholic"(existe?), que vai usando frases construídas no imaginário,desconstruídas na vida real, e afirmadas aqui, na blogosfera.

Fica aqui, um enxerto de um devaneio ou simplesmente de palavras soltas, que se juntam ao
desejo explorar todos os limites que a condição humana impõem...

"No céu, brilham nuvens entre cargueiros aéreos voadores.
Pessoas que vão e voltam, pessoas que procuram algo.
Olho para o céu e desejo atravessar o oceano;
trincar a "Big Apple" e sussurrar no ouvido de alguém
que encontrei em Canal Street.
Observar o vazio do Ground-Zero,
tentando entender a loucura humana intencional;
Sozinho, percorro a 7th Avenue, a procura da tua morada.
Será que ainda tens tempo para um café no starbucks,
que tanto me prometeste ?"

In, "Crónicas soltas, vidas apertadas" por Mito