Somos peças amovíveis,
somos telas sem moldura
enroladas e deixadas ao acaso,
algures numa memoria encaixotada.
Queixumes e desalentos,
sonhos e perdições,
na forma de bombons
e melodias envergonhadas.
Serão assim, as pessoas
que atingiram a meta
mas que não enfrentam o adversário.
Serei algo entre uma Vitória solitária
e uma derrota não reconhecida.
Serei alguém,
que um dia esperou pela carta
que nunca chegou...
Mito 2009
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