quinta-feira, 25 de agosto de 2011

green mile



Sou mas antes, tornei-me agreste.

Não o desejei, simplesmente aconteceu.

Tropecei numa pedra que não esperava no meu caminho,

que feriu profundamente o meu pensamento e também a minha esperança ;

Fiz fisioterapia a mente, mas ela teimou em entrar desviante relativamente

ao "Mainstream", e acabei por tutelar alguns dos momentos mais solitários,

para conseguir...sobreviver.

A minha esperança, deixou de ser autónoma, e tive de recorrer a tratamentos de

desintoxicação,para que o número treze não continuasse a inquinar os meus dias,

noites,madrugadas ou simplesmente uns segundos sem aquela chave dinamometrica,

a apertar, os poucos parafusos que ainda sustentam, a minha dúvida e as minhas interrogações.

Não, não peço para ser algo que estupidificou a apreciar mais um Late night show, onde

alguém apresenta um convidado moribundo e o anfitrião, vai bebericando algo, numa caneca

gírissima, onde existe sempre...água...



Mas, afinal porque me sinto um Porco no corredor da morte, quando até, acho que eles e

a bem da Humanidade, Deus não lhes criou memória ou alma, para não sofrerem?

Eu, eu sou um Porco a espera de ir lentamente para uma lata de salsichas e talvez seja

então, a solução de um ex-magnata, que pela crise da ausencia de moral, se tornou um mero assalariado...






Mito 2011




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