terça-feira, 25 de novembro de 2008

os dias que correm

Nos papéis onde desenho palavras interditas,vou recordando tudo o que um dia me levou a esqueçer tudo...
Neste tempo de mudança, vou esperando que um dia volte a acreditar na rotina odiada tempos atrás,porque significava tristeza e desilusão.
agora consigo rir,não tantas vezes como gostava,mas rio com coisas simples como por exemplo um video estúpido do youtube ou dos loucos que andam por aí a prégar o descalabro dos bancos...
Gosto de ouvir músicas simples que dizem profundamente como o amor pode ser encontrado ao virar da esquina,gosto de olhar para o mar e respirar fundo para sentir a marezia que invade o meu corpo;colho uma flôr selvagem na esperança de um dia oferecer a alguém.
Observo as pessoas nas ruas,apressadas,ansiando também de um dia voltar a ter pressa para chegar a algum lado.Ando de autocarro e adormeço nos ultimos lugares da fila e recordo com alegria, quando não tinha um carro para me transportar.
deito-me no meu colchão que um dia se atirou para o chão, e vou fumando cigarros imaginando que amanhã será um novo dia,nem que seja igual ao de hoje.
Hoje, procuro-me; não sei bem onde, mas procuro-me.
Hoje, sou diferença do passado, porque não me preocupo com aquilo que os "outros" observam em mim; o que acham de mim, o que sou para eles...
Se fôr arrogancia, que seja uma forma de estar no mínimo, terapêutica, para um dia destes recuperar aquilo que foi bom e que um dia perdi.
Agora vou tomar um café,afinal, um simples momento de "amargura" também dá prazer e felicidade!

amitab(Mito) 2008

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