sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Amor sonâmbulo


Paulo Madeira
olhares.com




Vou ouvindo palavras estranhas e acidentais,
neste Tempo Presente que é cego e intolerante.
Remeto sorrisos informais,
ao curto Passado, bizarro e inconstante.

As flores que levei sem pagar,
os beijos e sensações que raptei
as brigas,as cicatrizes,as deambulações ao luar
Tive medo,fugi.Tu chamaste-me e voltei.

Entranhas a descoberto
E a tua Alma gritando liberdade
nesse corpo provocador e indiscreto.
Vou ficando;vou estando pela Saudade.

E eis Tu,derrotada pelo cansaço,
Ferida por um espelho falso e irónico,
que te responde com a imagem do ultimo abraço,
naquele momento forçado e melancólico.

Amitab(Mito)2008

Sem comentários: