terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Ensaio

Acho que cheguei a um estado de espírito que se confunde entre o líquido e o gasoso....
Nunca sólido e nunca palpável, pois afinal somos memórias,somos recordações ou somos unicamente momentos que existiram...
Não sou a tal estátua de porcelana que fica muito bem na entrada do "Hall",ou uma fruteira de plástico que geralmente ilude o ilustre visitante,na tentação da maça Red Globe que lá paira..
Para lá das metáforas e imagens de chocolate e baunilha, fica a realidade do nascimento
e da morte, da conciliação e da separação, da tentação e do desprezo,da percepção ou da ausência dela.
Tudo,tudo depende da forma, conteúdo e intensidade, que nos faz
pensar,reflectir,desejar,desprezar,criar.
É verdade, quantos de nós desejamos mudar algo,nem que seja para sentir que somos ou estamos diferentes.Todo esta acção impõe-se necessariamente,para continuarmos a nossa viagem através da eternidade.
A eternidade, a eternidade existe e por si só, julga-se nas nossas memórias ,opiniões e reflexões.
Todos que partem fisicamente, ficam para a eternidade porque as nossas recordações e intenção o permitem.

Hoje, encontrei hoje uma frase num local improvável.Fez-me sentir que nada morre e podemos perpetuar a vida, Hoje...

"A vida é a Infância da imortalidade"

Goethë

Mito 2010

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