segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Nunca tarde, nunca cedo...





Neste espaço meio perdido, recuo aos meus pecados
que nunca foram decisivos para me tornar um lobo mau...
Posso querer eternizar a "cara de mau", mas no fim, 
fico-me pela a língua de fora, a espera por um pedaço de água.
Sim; serei o teu mais intenso pensamento, ou simplesmente
a esperança de um amor final, que possa justificar os resto
dos dias que te restam, talvez uma vida inteira, talvez só até amanhã,
mas sempre intenso...
As tuas rugas, não me assustam; assusta-me a tua incapacidade de 
aceitares-me simplesmente como sou...amo-te; estou aqui desterrado
nesta sala, e sinceramente sinto-me perdido,pois a tua ausência intermitente
motiva-me a procurar-te,mesmo que estejas inalcançavel...
Dou-me por satisfeito, por te ter ao meu lado; pelo teu corpo aceitar o meu, como
se fosse a derradeira noite de amor, como se fosse o ultimo arfar de prazer,
diluído entre promessas e aventuras, que não sabemos sentidas e vividas...
A ti, levo-te ao fim do mundo, mesmo que sejam cinzas perdidas no rio Coura,
para que um dia diga que tudo chegou a um fim, mesmo que seja com a 
tua física ausência....



dedicado a M.F

Agosto 2012

1 comentário:

Lídia Borges disse...


Cedo ou tarde o amor impõe-se pelos sentidos, para além da razão.


Bonito!