A água que jorra nos teus olhos inconformados,
Faz-me impotente, pensamentos insaciados.
Sou um indigente, neste quente e cinzento Porto.
Por ti, desenho o desejo de mudar,
o lápis parte-se no seu ultimo carvão.
De traço nervoso,acabo por terminar em vão,
essa saudade que insiste em perdurar...
Volta,volta ao meu trilho,
nem que seja a empurrar-me.
Beija-me,segura-me salva-me;
Estou perdido! estou sem brilho...
Tu minha Rainha sem trono,
onde tua lei me torna condenado;
Com a tua justiça,estou abandonado
A tristeza de um amor sem patrono.
Aqui, resta-me a Barca que me transporta,
Ao encontro da reconhecida inexistência,
Onde o meu corpo,afoga-se por clemência.
A ti meu Amor,farei,nada mais importa...
Mito 2012
Maria...eternal flame...
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